Fisioterapia Buco-Maxilo-Facial

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MITOS SOBRE A DOR




A dor musculoesquelética é o problema mais comum de dor e de alto custo para a sociedade.

Este tipo de dor pode surgir de músculos, ligamentos, articulações e ossos, mas nem sempre nós conhecemos as causas. A dor musculoesquelética pode ser local ou pode agravar-se com o tempo e generalizar-se. Se ela persistir por
muito tempo, pode tornar-se pior e estender-se a outras áreas. Isso se deve ao
fato de a dor mudar seu comportamento e tornar-se mais sensível.

Esclarecendo mitos sobre a dor:

A dor é sempre um sinal de que tenho uma lesão que precisa ser tratada para eu me sentir melhor?
Em parte sim. Após uma dor aguda, a dor está diretamente relacionada com a lesão. Por exemplo, se você torcer o tornozelo, levará de 6 a 8 semanas em geral para melhorar e logo depois a dor irá
desaparecer. Então é certo que em dores agudas, há indícios de que há uma lesão
que deva ser tratada. No entanto, em dores crônicas, a crença de que a dor
indica um problema que deva ser curado é geralmente falsa. Em muitos
transtornos, a dor está presente mesmo que não haja nada que possa ou deva ser
tratado.
Hoje em dia sabemos que a dor crônica está ligada a alterações no sistema nervoso (nervos, medula e cérebro), de modo que a intensidade dos sinais da dor não se relaciona necessariamente com o grau de
dano ou lesão. Isso se deve ao fato de que estas alterações do sistema nervoso
amplificam os sinais da dor e nos fazem senti-la mesmo quando não há um dano
permanente.
Se eu me exercitar, como instruído pelo meu médico ou fisioterapeuta, a dor irá piorar?
Este mito é falso. Na maioria das alterações agudas após uma lesão, um programa de exercício ou uma vida ativa, são fundamentais para uma recuperação rápida e completa. Você deve consultar um
médico ou fisioterapeuta para saber qual o programa adequado para você. Na fase
crônica, o exercício é um dos mais eficientes tratamentos. Alguma pessoas podem
sentir aumento da dor ao iniciar um programa de exercícios,mas após algum tempo
nota-se uma redução da dor e melhora na capacidade funcional.

Traduzido por Dra. Bianca Lefosse http://fisioterapialefosse.blogspot.com/

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

BOA POSTURA FRENTE AO SEU PC


                        Recomendações para a postura sentada.

- Este texto foi elaborado para proporcionar um maior conforto aos usuários que estão acompanhando o Blog. Vale lembrar que não a necessidade de fazer tudo que solicito, mas o máximo possível que tiverem ao alcance de vocês. Darei um breve fundamento teórico para conhecimento de todos e por fim as instruções de uma boa postura frente ao seu PC.


- A incidência dos problemas relacionados às dores da coluna são tão freqüentes que devem ser tratadas como se fossem uma doença epidêmica e social. (KNOPLICK, 2003)


- De acordo com Nachemson e Jonsson (2000), 80% da população referem ou já referiu dores lombares e são freqüentes entre 25 e 45 anos de idade, em ambos os sexos, atingindo assim o ser humano no período de maior produtividade. Em Homens a uma maior incidência na região lombar e na mulher na região cervical. Viel e Esnault (2000) afirma que a influência do envelhecimento é um fator determinante, após os 35-40 anos de idade, se percebe uma redução da resistência em permanecer sentado por longos períodos. Essa tendência do mundo moderno em permanecer por longos períodos sentados na realização de suas atividades leva a um aumento do quadro algico (dor).
- Conforme Moraes (1992) a pressão exercida sobre os discos intervertebrais é maior quando se está sentado, mesmo com o tronco ereto, em torno de 40% maior que na posição de pé, como mostra o gráfico acima. Quando se flexiona (inclinação para frente) o tronco a situação é ainda pior, exerce uma pressão de 90% comparado na posição de pé. Podendo levar com o tempo a lesões tanto nos discos intervertebrais (Hérnias) como nas vértebras (osteófilos/bico de papagaio,etc) e até áreas periféricas a coluna (dores irradiadas para os membros inferiores).
- O mesmo Nachemson e Jonsson (2000) em suas pesquisas, constatou que o disco ao ser inclinado para frente em apenas 8º a pressão intradiscal era aumentada em 1,5Kg/cm2, o que corresponde a aproximadamente 20Kg de carga externa. Isso nos da uma noção de como sobrecarregamos nossos discos e ligamentos quando inclinamos nosso tronco ao se "debruçar" em cima do teclado para escrever.



- Para uma boa postura Olivier e Middleditch (1998) sugere a inclinação do assento para torna-lo mais confortável, pois essa inclinação influência na pressão exercida sobre os discos e ligamentos. Ele ressalta que um assento inclinado para trás estimula a flexão da coluna lombar sobrecarregando as estruturas ainda mais. Com 5º de inclinação do assento para frente (representação do meio no gráfico ao lado) o indivíduo pode ficar ereto flexionando apenas 25º de flexão lombar, que pode ser reduzida para 15º quando o assento é inclinado 15º para frente. Este tipo de assento também inclina o corpo para mais próximo da superfície de trabalho, proporcionando uma maior comodidade.


- Após essa base teórica percebe-se que é comum e nociva essa dor lombar, felizmente temos como reduzir esse desconforto adotando algumas medidas em nosso modo de sentar. Como sugeri o texto à cima, ter um assento inclinado 15º de preferência é fundamental. Devemos nós ater também aos pés que devem estar apoiados, os joelhos assim como as articulações do quadril devem ficar a 90º ou mais, as costas apoiadas, cúbito (cotovelos) a 90º , antebraços apoiados para aliviar a tensão dos ombros e o monitor na altura dos olhos para deixar a cervical em posição neutra (ver figura a baixo).
- Praticando essas recomendações com certeza contribuirá para uma melhor qualidade de vida frente ao seu PC. Lembrando também que não custa nada de hora em hora se levantar para tomar um copo de água ou até mesmo se alongar, a sua coluna só tem a agradecer.



Referências Bibliográficas


KNOPLICH, J. Enfermidades da coluna vertebral: uma visão clínica e fisioterapêutica. 3 ed. São Paulo: Robe, 2003;

MORAES, A. Diagnóstico ergonômico do posto de trabalho do digitador. Tese de Doutorado. v 3. Escola de comunicação; Universidade do Rio de Janeiro, 1992;

NACHEMSON A; JONSSON E. Neck and back pain: The Scientific Evidence of Causes, Diagnosis, and Treatment. Philadelphia: Lippincott, Williams & Wilkins, 2000;

OLIVIER, J; MIDDLEDITCH, A. Anatomia funcional da coluna vertebral. Rio de Janeiro: Revinter Ltda, 1998;

VIEL, E; ESNAULT M. Lombalgias e cervicalgias da posição sentada. 1 ed. São Paulo: Manoli, 2000;




quinta-feira, 9 de setembro de 2010

DICAS PARA SEU BEM-ESTAR CORPORAL

"Nem duro, nem mole demais. O colchão deve ser firme e flexível, ao mesmo tempo ser confortável e dar a sustentação necessária para suportar todo o peso do corpo. O colchão ideal exerce uma pressão correta no corpo sustentando o mesmo em toda a sua extensão tornando o ato de dormir muito mais agradável e apropriado" Uma pessoa passa praticamente 1/3 de sua vida dormindo. O período de repouso é fundamental para o relaxamento dos músculos. Dormir bem e corretamente é uma necessidade fisiológica e tão importante quanto fazer exercícios físicos e ter uma alimentação adequada, pois é quando o corpo restabelece o seu equilíbrio.



     Dorme mal? Pode ser o colçhão; saiba como escolher o ideal para você.

Uma noite maldormida pode acarretar:

- Olheiras;
- Mau-humor;
- Dificuldade de concentração;
- Reduzir a eficiência do sistema imunológico;
- Alterar o equilíbrio hormonal;
- Ocasionar maior probabilidade de estado pré-diabético, obesidade, depressão, ansiedade e dificuldade de cognição.

O sono é revigorante, restabelece o organismo dos desgastes diários, recuperando a energia.
Uma das principais queixas relacionadas à má qualidade do sono é o conforto proporcionado pelo colchão.

A maioria das pessoas não dá muita importância a isso.
Existem fatores determinantes que fazem diferença na escolha do colchão. A principal delas é que o colchão precisa estar de acordo com o seu biótipo. O colchão deve propiciar conforto para acomodar ombros e quadril de forma igual. É importante testar o colchão sempre que for efetuar uma compra e observar o selo de qualidade.

É fundamental verificar o tipo de "recheio" do colchão, ou seja, de quantas camadas de espuma ele é feito, quanto mais espuma tiver, melhor. Se de mola, as molas ensacadas reduzem a vibração ao longo de toda a superfície do colchão. A largura, densidade e comprimento também são importantes.

Cada indivíduo tem uma preferência própria, alguns preferem colchões firmes, outros macios, cada tipo de molejo e densidade oferece um grau de firmeza diferente. No entanto, nos colchões de espuma a liberdade de escolha fica limitada ao fator peso, que é determinante para esse tipo de produto. Já os colchões de molas permitem uma maior liberdade de escolha.

Densidade muito macia deve ser evitada

Um colchão com densidade muito macia não apresenta a resistência necessária para a sustentação do corpo, causando desconforto, distensão e compressão no sistema vertebral. A permanência na postura inadequada submete o corpo a uma sobrecarga mecânica, que pode originar síndromes dolorosas, provocada pelas tensões das cadeias músculoesqueléticas.

Nem duro, nem mole demais. O colchão deve ser firme e flexível, ao mesmo tempo ser confortável e dar a sustentação necessária para suportar todo o peso do corpo. O colchão ideal exerce uma pressão correta no corpo sustentando o mesmo em toda a sua extensão tornando o ato de dormir muito mais agradável e apropriado.

Considere que mudemos de posição de 35 a 60 vezes por noite, o que faz com que a escolha de um colchão seja uma atitude de grande importância. Como mudamos constantemente de posição, isso auxilia a "marca" do formato do corpo se o colchão for ruim e nos colchões semiortopédicos e ortopédicos isso não acontece, ou demora muito a acontecer.

Existem colchões ortopédicos, magnéticos, de água, infláveis, espuma, viscoelástico e os chamados normais, cujas densidades variam de acordo com o tipo de enchimento.

Qual melhor hora para trocar o colchão?

Verifique a garantia de seu colchão. Todo colchão que expira a garantia perde suas propriedades físicas.

Forro

O forro é parte integrante do colchão e junto com o lençol mantém a higiene e aumenta o conforto. Um bom forro absorve a umidade desprendida do corpo e espalha-a na superfície. A umidade da transpiração é absorvida pelos materiais utilizados no forro. .

Nosso corpo pode carregar-se de carga elétrica, mesmo quando dormimos e nos mexemos e friccionamos o corpo nos tecidos dos lençóis, pijama, etc. Esse fenômeno por si só é praticamente inofensivo, mas influencia o sono. Se a tensão não for eliminada do corpo, ficamos mais nervosos, agitados e sob tensão.

É importante que o corpo possa descarregar essa tensão, é justamente isso que fazem alguns tecidos. Esses fios atraem a eletricidade estática e expelem-na no ar. Assim o sono torna-se mais profundo e o repouso mais reparador.

domingo, 5 de setembro de 2010

REEDUCAÇÃO POSTURAL PARA DENTISTAS

     DESORDENS MUSCULOESQUELÉTICAS EM DENTISTAS


Durante as últimas décadas têm-se dado especial atenção à relação existente entre trabalho e patologias ocupacionais e o quanto isso pode influenciar negativamente a saúde do trabalhador. A odontologia é umas das profissões que mais evidencia esta relação, uma vez que expõe o profissional a uma postura estática alterada durante uma jornada excessiva de trabalho. Este posicionamento geralmente envolve flexão de quadril e da coluna, elevação dos membros superiores, assim como rotação da coluna e cabeça para o mesmo lado, favorecendo o surgimento de assimetrias importantes por gerar um encurtamento e aumento da tensão muscular de forma assimétrica. Ainda podemos perceber que os grupos musculares mais envolvidos, como por exemplo trapézios, extensores de punho e dedos, flexores de ombro e cotovelo não estão preparados para suportarem tal tensão, visto que a musculatura superficial, responsável por realizar movimentos rápidos e de força, são submetidos à uma carga estática, isométrica e fadigam com facilidade, transmitindo este estresse para os tendões, gerando dores, tendinites, etc.

Por outro lado, a musculatura mais profunda do nosso corpo, responsável por manter a nossa postura estática e em equilíbrio quando não é exercitada de forma correta, entra em situação de insuficiência e não permite o controle ideal da postura, assim como um bom alinhamento das estruturas corporais, Este fator favorece o surgimento de dores e possíveis patologias osteomusculares, prejudicando sobretudo o rendimento profissional.

As principais regiões acometidas com esta sobrecarga são: coluna vertebral (principalmente região cervical), ombros e musculatura extensora de punho.


PRINCIPAIS FATORES AGRAVANTES:


  • Falta de exercícios físicos;
  • Movimentos repetitivos e mantidos;
  • Poucos intervalos na jornada de trabalho;
  • Má adequação do ambiente e dos instrumentos de trabalho;
  • Sobrecarga muscular para manter posturas repetitivas.
Desta forma, a fisioterapia têm sido procurada por estes profissionais, por oferecer técnicas que possibilitem o alívio das dores e tensões musculares e que abordem o realinhamento e estabilização da postura corporal, evitando o surgimento de crises álgicas que prejudiquem a atividade laboral.


Ao aliviar o paciente dos sintomas álgicos será preciso eliminar o agente causador da dor, para não haver recidiva da queixa. A proposta de tratamento deve ser globalizada, analisando o indivíduo como um todo, e trabalhando especificamente a reeducação postural, alongamento das cadeias musculares encurtados, fortalecimento das cadeias enfraquecidas, traçando metas que visem o reequilíbrio biomecânico deste paciente.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO BUCO-MAXILO-FACIAL

Segundo o Colégio Brasileiro de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial (CBCTBMF): a Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial é uma Especialidade da Odontologia que tem como objetivo o diagnóstico e o tratamento das doenças,traumatismos, lesoes e anomalias, congenitas e adquiridas, do aparelho mastigatório e anexos, e estruturas crânio-faciais associadas.Dentre este tipo de cirurgia podemos destacar a cirurgia ortognática,as cirurgias faciais decorrentes de traumas de face e cirurgias para remoção de tumores na face,cabeça e pescoço.


A cirurgia ortognática consiste no avanço ou recuo de ossos da face (maxila e/ou mandíbula). Como em outros procedimentos cirúrgicos, o paciente fica com o rosto inchado, com diminuição ou ausência da sensibilidade nos lábios, no queixo e nas bochechas. O bloqueio para imobilização feito após a cirurgia também afeta a movimentação. É comum que, após a liberação deste bloqueio, o paciente sinta dor ao movimentar a boca, dificuldade para realizar os movimentos em amplitude normal, e tenha, também, fraqueza e incoordenação muscular ao mastigar numa nova posição. A Fisioterapia Orofacial pode abordar o paciente logo após a cirurgia. Assim que o paciente é liberado pelo cirurgião para a movimentação, dá-se início a uma nova fase no tratamento fisioterápico.

Cirurgias faciais por trauma também são comuns. Os traumas envolvendo a região oral comprometem a qualidade da mastigação, devendo esta atividade ser reestabelecida assim que possível.

Tumores também exigem a cirurgia de face, cabeça e pescoço, trazendo sequelas diversas para o paciente. Com ou sem a colocação de próteses, o paciente pode apresentar sequelas na musculatura, na articulação, entre outras estruturas, conforme o local, o tipo e a extensão do tumor retirado, devendo cada um destes problemas ser tratado pela Fisioterapia Orofacial.


                                        Atuação da Fisioterapia




A fisioterapia atua na fase aguda do pós-operatório, basicamente no controle do edema facial, previnindo aderências teciduais faciais, bucais e fibroses,assim como, auxilia na redução de possíveis dores da musculatura mastigatória e da coluna cervical.


Na fase crônica, após a liberação do bloqueio, a intervenção fisioterápica irá preconizar: o ganho de amplitude nos movimentos da boca para torná-los o mais funcional possível, a redução da parestesia (diminuição da sensibilidade, o fortalecimento da musculatura mastigatória e cervical, a liberação da musculatura de mímica facial e a reeducação postural.




                                        Recursos e Técnicas utilizados pela Fisioterapia:


- Liberações miofasciais


- Drenagem linfática manual


- Alongamento da musculatura da coluna cervical


- Técnicas musculares e articulares específicas para ATM

- Fortalecimento muscular (exercícios isométricos,isotônicos concêntricos e excêntricos)


- Técnicas craniocervicais


- Laserterapia


- Treinamento com hiperbolóides

Vamos previnir as dores no trânsito?


                                  

                                          Vamos previnir as dores no trânsito?


                                                           Mexa-se. Mesmo com o carro parado




1- Almofada no banco


Manter a inclinação normal da coluna lombar é importante para que o peso seja mais bem distribuído na região. Para isso, deixe os glúteos colados no encosto — esse, aliás, deve manter um ângulo de 90 graus com o chão. “Além disso, é bom deixar uma almofada entre o banco e a parte inferior das costas”, aconselha Montenegro. Esse acolchoado deve ser fino, com não mais do que 5 centímetros de espessura.


2- Posição dos membros superiores


Mantenha os braços semiflexionados. Afinal, deixá-los esticados por muito tempo aumenta a sobrecarga sobre o pescoço e os ombros, gerando desconforto. Portanto, nada de colocar o assento muito longe do volante.


3- Calcanhar no chão


Ajuste o assento para que seus pés, mesmo perto dos pedais, fi quem inteiramente apoiados no chão. Isso ajuda a corrigir a postura. Aí, as dores nas costas, nos ombros e nas pernas diminuem bastante.


4- Braços alongados


Aproveite a imobilidade para relaxar a musculatura, inclusive a dos ombros. É só entrelaçar os dedos e, em seguida, estender os braços, mantendo os cotovelos para fora. Também tente esticar um dos membros junto ao peito, enquanto o outro o sustenta. Mantenha essa posição por pelo menos 15 segundos. Repita com o outro braço.


5- Pescoço esticado


Está aí uma maneira de liquidar a tensão do local. É só virar a cabeça lentamente para um lado e depois para o outro, repetindo o movimento três vezes. Experimente também colocar sua mão sobre a orelha oposta e empurrar a cabeça por ao menos dez segundos.


6- Bolinhas de mão


Ao apertá-las, você ativa a circulação dos braços, além de fortalecê-los. Faça isso dez vezes com cada mão durante as paradas. Esse tipo de isometria, em que você faz força sem carregar peso, ajuda até a relaxar os ombros.


7- Dos pés para o corpo


Para melhorar a circulação — e, de quebra, desenvolver a musculatura da panturrilha —, flexione a planta dos pés, como se estivesse jogando os dedos para baixo. Depois, faça o inverso, apontando o dedão para o céu. Repita isso pelo menos dez vezes a cada 30 minutos.


8- Parada na estrada


Se estiver viajando, bom mesmo é estacionar o carro em algum posto e ficar pelo menos cinco minutos de pé. Só isso já alivia a sobrecarga na coluna. Esticar-se e, em seguida, flexionar as pernas é outro bom exercício para descontrair a musculatura.


9- Capas de banco


As capas de banco feitas com bolinhas de madeira até ajudam a diminuir a tensão sobre a coluna, desde que não façam seu corpo deslizar para lá e para cá. Aí, ao contrário, pioram tudo


Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0306/medicina/mexa-se-com-o-corpo-parado/pag-01.shtml

terça-feira, 24 de agosto de 2010

HISTÓRIA DA OSTEOPATIA

Osteopatia é um tratamento surgido nos EUA, cujo criador foi o Dr. Andrew Taylor Still (1828-1917), que apresentou os princípios desta terapia natural.



É um sistema de avaliação e tratamento, com metodologia e filosofia própria, que visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático).


A osteopatia deve ser desmistificada, pois está baseada na anatomia, na fisiologia e semiologia, não deve ser considerada esotérica e sim cartesiana, não há receitas, mas sim um tratamento que se baseia em exame clínico. O exame osteopático deve levar a um ato terapêutico.


A validade da Osteopatia é tão concreta que é recomendada e incentivada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como prática de saúde.


Dentro da filosofia osteopática a importância dada aos processos naturais do corpo é enorme e, por esse motivo, grande parte dos conceitos osteopáticos e mesmo seus procedimentos de tratamento são pautados nos mecanismos reguladores do sistema nervoso central e autônomo, ou seja, na intervenção terapêutica do fisioterapeuta e osteopata.


                                                              Conceito


   Osteopatia é uma abordagem diagnóstica e terapêutica manual das disfunções de mobilidade articular e tissular que participam do nascimento dos sintomas dolorosos.
   É então,um método de pesquisa da causa lesional,e o tratamento permite o reequilíbrio das funções do organismo e de estimular o funcionamento normal do corpo. A osteopatia trata os componentes mecânicos da dor.
   A lesão osteopática é caracterizada por uma hipomobilidade (restrição do movimento tecidual em algum dos três eixos do espaço), A lesão osteopática em nível articular está comumente associada aos receptores capsuloligamentares e aos fusoneuromusculares. Os quais, constantemente enviam estímulos nociceptivos ao S.N.C. principalmente em casos de traumatismo, sobrecarga, ou acomodação postural.
   O corpo, ao receber esses estímulos patológicos, organiza-se de forma a preservar momentaneamente as estruturas envolvidas e dessa forma produz hipomobilidades e hipermobilidades reflexas com toda a sua sintomatologia.


                           Princípios da Osteopatia

1. Unidade do Corpo
   O corpo é uma unidade biológica e fascial que possui um sistema complexo de comunicação e de controla,que assegura a regulação da sua homeostasia. Em caso de sintomas dolorosos,o osteopata tem por objetivo achar a estrutura em disfunção (Parietal – Visceral – Cranial) e de reequilibra-las para levar o corpo em equilíbrio.

2. A Estrutura Governa a Função
   STILL disse: “Quando a estrutura estiver em equilíbrio,a doença não poderá se desenvolver”.


   A função significa a atividade fisiológica dos diferentes sistemas: articulares,visceral,respiratório…


3. A regra da Artéria
   Onde a circulação sanguínea se realiza normalmente,a doença não pode se desenvolver,porque o sangue circula e transporta todos os elementos necessários para assegurar a imunidade natural e para lutar contra a doença.
   No caso de uma disfunção somática vertebral, os gânglios laterovertebrais são estimulados pelos proprioceptores, podendo desencadear uma repercussão vascular em todo o metâmero concernente.
   A estimulação simpática pode ser ocasionada por uma lesão visceral,uma disfunção somática ou neurovegetativa, a partir de então produz um angio-espasmo, que leva a uma baixa da pressão venosa com aumento da dilatação capilar, criando um edema local , que altera a condutibilidade elétrica nervosa por mudança do ph.


               Conseqüências da Lesão Neuro-Vascular e Simpaticotonia


• Na musculatura:


         –Dor isquêmica


         –Fadiga muscular


         –Miosite

         –Fibrose

         –Tendinite


• Nas vísceras


        –Congestão


        –Alteração da fisiologia


        –Transtornos metabólicos


• No tecido nervoso


  Edema na saída da raiz nervosa que produzirá alteração da condução elétrica com repercussão:


●Dores nas costas, musculares do tipo isquêmica e cefaléias


●Alterações simpáticas, cansaço, dor muscular, edema

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CONGRESSO BRASILEIRO DE DOR-6 a 9 de outubro de 2010

                                                   

A Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), em sua missão de transmitir informações e de promover a educação em dor, tem a satisfação de anunciar seu 9º Congresso Brasileiro de Dor, que acontecerá no período de 6 a 9 de outubro de 2010, na cidade de Fortaleza, capital do Estado do Ceará. Comportando uma extensa e atrativa programação científica, alicerçada em temas de interesse atual e do cotidiano, tais como dor musculoesquelética, dor no câncer, opioides, dor neuropática, dor nas diferentes faixas etárias e gênero, entre outros temas, o 9º CBDor pretende, dentro do espírito multidisciplinar de que se reverte, atrair profissionais médicos e não médicos e estudantes de diferentes áreas.



A cidade de Fortaleza – com seus excepcionais atrativos turísticos, como a extensa orla marítima com lindas praias, sua gastronomia saborosa e rica em frutos do mar, peixes e outros pratos da culi nária regional servidos sob a aura da hospitalidade típica do povo cearense – assegura, firmemente, o rumo do evento.


O Centro de Convenções do Ceará, que sediará o evento, oferece um espaço amplo composto de auditórios e salas com capacidade para comportar o grande público que certamente afluirá para absorver os ensinamentos sobre dor. E ainda, uma área de exposições invejável para mais de 40 expositores, os quais terão a certeza de poder atrair nossos participantes, apresentar as novidades da indústria farmacêutica e os avanços tecnológicos na área da dor.


Conclamamos então a todos para virem a Fortaleza, de 6 a 9 de outubro de 2010, participar do 9º CBDor. Temos certeza absoluta de que todos vão usufruir da máxima alegria tropical e científica proporcionada pela estada e participação em nosso importante evento. Estaremos de braços abertos e com corações cálidos para recebê-los.


                                                 Dr. João Batista Santos Garcia
                                              Presidente em exercício SBED 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fisioterapia e Odontologia atuam Juntas.

                Fisioterapia e Odontologia atuam Juntas.


                                                           Postado em 7 de agosto de 2009 por Jorge Brandão




O termo disfunção temporomandibular (DTM) se refere ao conjunto de condições que afetam a articulação temporomandibular e os músculos da mastigação com suas estruturas associadas. Durante décadas varias hipóteses foram propostas para explicar a origem de tal desordem orofacial. Os sinais e sintomas são bastante comuns, Estudos demonstram que mais de 50% da população mundial apresentam pelo menos um ou mais sintomas de DTM, porém isso não se traduz em necessidade de tratamento, por que é estimado que cerca de 3 a 7% necessitam de uma intervenção terapêutica. Mas se tratando de 3 a 7% de 50% da população mundial, existe sim a necessidade de um aumento das opções terapêuticas para essas disfunções. Faz-se necessária uma abordagem interdisciplinar para seu tratamento, mediante de uma equipe com várias especialidades como dentistas, médicos, psicólogos e fisioterapeutas, trabalhando em conjunto para um bom prognostico do paciente. Foram Ouvidos vinte profissionais da odontologia em Fortaleza-Ce sobre a atuação da fisioterapia nessa disfunção e constatou-se que 40% afirmam ter conhecimento sobre a atuação da fisioterapia nas DTM’s, 35% conheciam em parte o discutido e 25% relataram não ter conhecimento algum sobre a mesma. 47% dos profissionais avaliados afirmaram que foram amigos profissionais que informaram sobre a especialidade da fisioterapia, 26% em artigos, 11% em congressos e especializações, 5% informações passadas por pacientes. Nas perguntas relacionadas à interdisciplinaridade 80% dos entrevistados relataram que a integração entre as profissões é de grande importância e 20% afirmam ter uma importância em parte para o tratamento. E quando questionamentos em relação ao encaminhamento para o fisioterapeuta, 70% responderam não ter esse hábito de encaminhar, 15% encaminham seus pacientes para tratamento com fisioterapeutas e 15% não encaminham. Então podemos observar que a maioria acredita na importância da interdisciplinaridade, porém grande parte não encaminha seus pacientes para o tratamento com o fisioterapeuta. Esses dados são de autoria do formando em fisioterapia João de Aquino da FANOR.

5º Congresso Internacional de Fisioterapia

5º Congresso Internacional de Fisioterapia


Postado em 15 de agosto de 2010 às 14:59 por Jorge Brandão



O Centro de Convenções do Estado do Ceará, em Fortaleza, será sede, de 26 a 29 de setembro, do 5º Congresso Internacional de Fisioterapia. O evento é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Fisioterapia (SBF). As inscrições podem ser feitas pelo site www.sbf.org.br com preços a partir de R$ 330,00. Serão quatro dias de conferências, mesas redondas e discussões importantes em todas as áreas de atuação clínica da Fisioterapia. Segundo a SBF, o evento terá temas inéditos como a Ultra-Sonografia Cinesiológica, a Estimulação Linfática Sistêmica, a Anodyne Therapy, as Disfunções Faciais, a Corrente High-Volt, as Bandagens Funcionais e abordagens diagnósticas e terapêuticas, além de temas no âmbito da Fisioterapia Clínica Musculoesquelética, Neruromuscular, Cardiopulmonar e Intertegumentar. Já estão confirmados os participantes internacionais Dr. Oliver Gültig e da Dra. Ailana Winter, da Alemanha, que farão workshop e conferência sobre procedimentos de estimulação sistêmica do sistema linfático.



Informações: www.sbf.org.br
                                          

O que é ATM ?


ATM é abreviação de articulaçao temporomandibular, essa articulaçao esta presente bilateralmente em nosso rosto, frente a cada orelha e articula a mandíbula com o crânio. É responsável pelos movimentos da boca assim como: abertura, fechamento, movimentos laterais, mastigação, deglutição, fala e movimentos de expressão facial.

Disfunção ATM

A disfunção ATM, é uma doença pouco conhecida. São lesões causadas por hábitos nocivos, e repetitivos como: mascar chicletes, roer unhas, apertar os dentes, morder lábios, macro e micro traumas, má postura de cabeça, má postura no trabalho, qualidade do sono deficiente, excesso de cafeína, pouca ingestão de água, sedentarismo, dor e bruxismo (ranger dos dentes). Como os sintomas são muito subjetivos e podem estar ligados a outros problemas médicos (depressão, problemas otológicos ou reumatológicos), o dentista muitas vezes é o último profissional da saúde a ser procurado e pela demora em buscar o tratamento adequado, a doença se torna crônica.

Quais os principais sinais e sintomas da disfunção ATM ?

» Dor de cabeça relacionada com o desequilíbrio dos músculos da mastigação.

» Dificuldade em abrir a boca

» Abertura de boca limitada.

» Dor de ouvido e nas áreas próximas.

» Dor e pressão atrás dos olhos.

» Estalos ou sensação de desconforto ao abrir e/ou ao fechar a boca.

» Dor ao bocejar, ao abrir a boca e ao mastigar.

» Travamento de boca aberta e/ou fechada.

» Fadiga dos músculos da mastigação e/ou uma brusca mudança repentina no modo de encaixar os dentes.

» Bruxismo (ranger dos dentes).

» Alguns tipos de zumbido.