Fisioterapia Buco-Maxilo-Facial

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Fisioterapia e Odontologia atuam Juntas.

                Fisioterapia e Odontologia atuam Juntas.


                                                           Postado em 7 de agosto de 2009 por Jorge Brandão




O termo disfunção temporomandibular (DTM) se refere ao conjunto de condições que afetam a articulação temporomandibular e os músculos da mastigação com suas estruturas associadas. Durante décadas varias hipóteses foram propostas para explicar a origem de tal desordem orofacial. Os sinais e sintomas são bastante comuns, Estudos demonstram que mais de 50% da população mundial apresentam pelo menos um ou mais sintomas de DTM, porém isso não se traduz em necessidade de tratamento, por que é estimado que cerca de 3 a 7% necessitam de uma intervenção terapêutica. Mas se tratando de 3 a 7% de 50% da população mundial, existe sim a necessidade de um aumento das opções terapêuticas para essas disfunções. Faz-se necessária uma abordagem interdisciplinar para seu tratamento, mediante de uma equipe com várias especialidades como dentistas, médicos, psicólogos e fisioterapeutas, trabalhando em conjunto para um bom prognostico do paciente. Foram Ouvidos vinte profissionais da odontologia em Fortaleza-Ce sobre a atuação da fisioterapia nessa disfunção e constatou-se que 40% afirmam ter conhecimento sobre a atuação da fisioterapia nas DTM’s, 35% conheciam em parte o discutido e 25% relataram não ter conhecimento algum sobre a mesma. 47% dos profissionais avaliados afirmaram que foram amigos profissionais que informaram sobre a especialidade da fisioterapia, 26% em artigos, 11% em congressos e especializações, 5% informações passadas por pacientes. Nas perguntas relacionadas à interdisciplinaridade 80% dos entrevistados relataram que a integração entre as profissões é de grande importância e 20% afirmam ter uma importância em parte para o tratamento. E quando questionamentos em relação ao encaminhamento para o fisioterapeuta, 70% responderam não ter esse hábito de encaminhar, 15% encaminham seus pacientes para tratamento com fisioterapeutas e 15% não encaminham. Então podemos observar que a maioria acredita na importância da interdisciplinaridade, porém grande parte não encaminha seus pacientes para o tratamento com o fisioterapeuta. Esses dados são de autoria do formando em fisioterapia João de Aquino da FANOR.

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